William Bonner tira sarro de pedido de prisão contra ele

Por - 17/01/22

William BonnerReprodução/ TV Globo

William Bonner virou assunto mais uma vez nas redes sociais. O âncora do Jornal Nacional foi acusado de cometer um crime, e por meio de uma publicação, reagiu à notícia com muito humor.

Bonner tirou sarro depois do Tribunal de Justiça do Distrito Federal rejeitar uma ação que pedia a prisão jornalista. A solicitação foi feita por um advogado, que alegou que o apresentador faria parte de uma “organização criminosa” em prol da vacinação de crianças contra a Covid-19.

“O poder judicial não pode afagar delírios negacionistas, quando representados pela convivência ativa-por parte das instituições, sejam elas públicas ou não”, afirmou Gláucia Falsarella, juíza que negou o pedido de prisão.

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Logo que o anúncio foi feito, Bonner compartilhou uma foto de assustado, tirando sarro do pedido. O apresentador preferiu não falar nada, e na legenda, botou apenas a data de ontem, 16 de janeiro de 2022. 

A publicação viralizou, e seus seguidores não deixaram de comentar sobre o assunto. “Já vi de tudo, menos pedir prisão de um repórter que fala a verdade e é pela ciência. Estamos Juntos Bonner”, afirmou um. Outra reagiu: “Estou chocada também, quanto delírio viu! Boa sorte, sou sua fã!”

Bonner defende de maneira enfática a imunização contra a Covid-19, e é um dos garotos-propaganda da campanha ‘Vacina Sim’, criada pelo consorcio de veículos da imprensa e lançada em janeiro de 2021 no ‘Jornal Nacional’.

Confira a publicação:

‘JORNAL NACIONAL’ DETONA BOLSONARO

William Bonner leu um editorial da Globo na noite da quinta-feira, 6 de janeiro. O apresentador criticou o presidente Jair Bolsonaro, não só em nome da empresa, mas também numa crítica pessoal. O texto citou exatamente a fala do chefe do executivo sobre a vacinação de crianças. O novo filiado do PL minimizou a morte de crianças por Covid-19.

Primeiro, o jornalista contextualizou a fala do presidente sobre a vacinação pediátrica, que já é aplicada em pelo menos trinta países do mundo. “O Presidente Jair Bolsonaro voltou a atacar hoje a vacinação contra Covid. Ele chegou a minimizar o número de mortes nessa faixa-etária e disse que não conhece nenhum caso. É uma desinformação, porque o próprio Ministério da Saúde do governo dele contabiliza 308 mortes de criança de 5 a 11 anos desde o começo da pandemia. Bolsonaro também duvidou da honestidade da ANVISA por ter aprovado a vacinação infantil contra Covid. E chamou quem defende a imunização de ‘tarados por vacina’. As cenas foram publicadas nas redes sociais do Presidente”, descreveu o âncora.

Em seguida, falou do luto dos brasileiros que precisaram lidar com a morte de crianças em consequência da Covid-19, além de reiterar as funções da ANVISA no processo de liberação do imunizante e devido processo de regulamentação do que será entregue nos Postos de Saúde.

“As declarações do presidente Jair Bolsonaro a respeito das vacinas de crianças contra a Covid-19 afrontam a verdade e desrespeitam o luto de milhares de brasileiros, parentes e amigos das mais de 300 vítimas de cinco a onze anos. O Presidente também desrespeita todos os técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ao questionar qual seria o interesse da ANVISA com a autorização da vacinação de crianças. O interesse da vacina está expresso na Lei que a criou: coordenar a vigilância sanitária em defesa da população. O quarto artigo da lei determina que a agência atue como uma entidade administrativa independente e que as prerrogativas necessárias ao exercício adequado de suas funções sejam asseguradas. Não é isso que o Presidente tem feito ao ameaçar divulgar nomes dos agentes da ANVISA que aprovaram a vacinação infantil. E agora, ao questionar a lisura do órgão.”

Renata Vasconcellos continuou o editorial da Globo e lembrou quanto Bolsonaro tentou impedir a liberação da vacinação infantil. “Por fim, as declarações do Presidente Bolsonaro contrastam com aquilo que prevê o artigo 196 da Constituição que ele jurou respeitar: ‘A saúde é direito de todos os cidadãos e dever do Estado’. O governo Bolsonaro retardou a decisão sobre a vacina de crianças desde o dia 16 de dezembro até ontem, data limite imposta pelo Supremo [Tribunal Federal]. Convocou uma audiência pública estapafúrdia, porque remédios não podem ser submetidos ao público leigo, mas por cientistas. Em razão dessa demora, as famílias brasileiras tem ainda que aguardar ao menos mais sete dias para receber as primeiras doses periódicas”, continuou Renata.

Bonner deu a fala final, dizendo esperar que Bolsonaro responda às consequências do que fala e faz, sendo Presidente da República do país. “O Presidente Jair Bolsonaro é responsável pelo que diz, pelo que faz. Espera-se que venha também ser responsável pelas consequências daquilo que faz e diz”, finalizou.

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