Pantanal: Saiba quando José Leôncio vai encontrar o Velho do Rio

O tão esperado encontro de José Leôncio (Marcos Palmeira) com o pai, o Velho do Rio (Osmar Prado), em “Pantanal”, é algo que muitos telespectadores estão ansiosos para assistir. Assim como na versão original exibida em 1990, no remake assinado por Bruno Luperi o fazendeiro também anda aflito atrás do velho Joventino, depois de desaparecer após uma caçada a um marruá. Se o autor atual da novela manter a versão de 32 anos atrás, José Leôncio só encontrará com o pai no último capítulo da trama. OFuxico levantou cenas e falas do encontro da época e mostra a seguir. Confira!

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Na manhã seguinte após uma grande festa na fazenda com muitos casamentos, José Leôncio levanta e, ao descer as escadas começa a se sentir mal. Ele coloca a mão no peito e se apoia sobre o corrimão para não cair. “O que é isso, o que está me acontecendo? Essa dor eu nunca tinha sentido”, diz ele.

Zé chega à sala, e neste momento ele olha para o quadro com a foto que Jove tentou fazer do Velho do Rio. Na versão original da novela, a imagem do grande guardião do Pantanal não foi revelada pela câmera. O que se vê é apenas um contorno daquilo que seria do Velho Joventino.

Preocupado, o fazendeiro então senta e diz: “Quando o Joventino acordar eu vou pedir para ele me levar para São Paulo. Fazer aqueles exames. Eu sou teimoso, mesmo”.

O companheiro de Filó então começa a conversar com o Velho por meio do quadro depois de sentir uma nova fisgada no peito. “Um Leôncio não morre atoa, não é, meu pai?! O que aconteceu com ôce aquele dia? O que foi que lhe tirou a vida, pai? Foi marruá, foi boca de sapo, onça? Não foi nada disso, pai. Você está vivo, pai. Por que você não me aparece, pai? Eu sempre quis tanto, pai. E nem num retrato você me aparece, pai”.

É nesse instante que a imagem do Velho Joventino se faz presente no quadro. “Eu tô lhe vendo, pai!”, diz Zé Leôncio bastante emocionado. “Eu tô lhe vendo, pai”, repetiu mais alto o fazendeiro, um tanto feliz.

Em seguida, a cena é cortada e José Leôncio reaparece montado sobre um cavalo procurando o pai. Depois de cavalgar muito, ele salta do animal e grita alto dizendo que está ali, querendo vê-lo mais uma vez. “Aparece, sou eu, José Leôncio, aparece, Velho Joventino”.

E nesse momento, décadas após décadas, é que o Velho do Rio de fato aparece para o filho.

Pai e filho então conversam. “Se alevanta, filho”, pede o velho. “Então não era mentira, o senhor está vivo… E depois desse tempo todo eu nessa agonia e o senhor está vivo. “Eu estou. Agora nós dois estamos vivos”, diz o Velho Joventino.

O fazendeiro insiste e pergunta ao pai por que em todos esses anos ele nunca apareceu para ele. “Eu que sempre amei o senhor, eu que sempre estive no seu rastro…”, diz ele querendo ainda mais respostas. “Mas você nunca acreditou”, respondeu o velho. “É, eu nunca acreditei…”, lamentou Zé. “Nunca acreditou mas até hoje está no meu rastro. Eu deixei que você viesse ao meu encontro… eu cai do cavalo naquela luta com o marruá e a boca de sapo me pegou pelo pescoço, ali eu estava morto”, contou o Velho.

“Mas eu disse pro senhor não ir caçar marruá sozinho. A gente tinha combinado”. “Isso estava escrito, filho. Nossas histórias também não terminam aqui. Tem seus filhos, tem os seus netos, tem que cuidar deles. E eu cuidei ‘docê’. Mas agora eu estou cansado dessa vida. Chegou a minha hora de descansar. Até um dia, meu filho. Cuida bem da tua comitiva”, e o velho então sai de cena.

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