Terra e Paixão: ‘Finalmente’, atrizes celebram beijo lésbico

Na noite desse sábado, 23 de dezembro, aconteceu um momento muito esperado pelos fãs e atrizes de “Terra e Paixão”, da TV Globo: o beijo de Menah (Camilla Damião) e Mara (Renata Gaspar), junto de um pedido de casamento, deixando tudo ainda mais emocionante.

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Em entrevista ao Gshow, as duas atrizes comemoraram a representatividade da cena em pleno horário nobre: “Compartilhar esse amor no formato de um beijo ou em um pedido de casamento, assumidamente… assistir isso na televisão, contando a história dessas pessoas, é grande”, disse Renata.

“Não é sobre o beijo, eu acho que é a simbologia de um amor e de uma história dessas mulheres. E ver isso representado é o que a gente precisa”, completou Gaspar. É muito importante poder estar abrindo isso”, avaliou a colega de cena e elenco.

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“Espero que eu não seja a única e que tenham outras histórias de outras mulheres lésbicas negras em vários outros ambientes. Foi muito bonito poder gravar isso (…) A gente fez com muito amor. A gente está se preparando desde janeiro pra esse beijo, então assim… finalmente!”, completou Camilla Damião.

Atrizes deram diferencial na cena

O diretor responsável pela cena, Jefferson De, garantiu que as duas artistas, que também são da comunidade LGBTQIAPN+ na vida real, foi muito importante para a composição do momento: “Fico muito feliz de ter dirigido essa cena, principalmente por ser um homem negro lutando pela diversidade na dramaturgia”.

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“Fiquei muito feliz porque a gente vê nessa cena a presença da diversidade, através do amor e do afeto, e principalmente nessas duas atrizes – Renata Gaspar e Camilla Damião -, que ao longo dessa novela lutaram, criaram, trouxeram muitas nuances sobre a questão de Mara e Menah, sobre como elas criaram essa relação ao longo da novela”, analisou ele.

“E obviamente quando a diversidade vem através do afeto, ela ganha um brilho humano com muito maior intensidade. Fora que o jeito como elas conceberam a cena, o jeito que eu dirigi, partiu muito da criação delas. Espero que as pessoas se envolvam mais ainda com essa história nessa reta final. E viva a diversidade na dramaturgia brasileira!”, concluiu o diretor Jefferson De.

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