Opinião às 07:00

Adele vs. Taylor Swift: Uma ‘batalha’ por números nas redes sociais

Fotmontagem com capas dos CDs da Adele e da Taylor Swift
Imagem: Divulgação

Adele versus Taylor Swift? Olha, essa batalha não existe de verdade, mas nas redes sociais, principalmente no Twitter, parte de cada fandom acabou em guerra – não literalmente, tá?! É que desde os rumores do retorno da britânica, as coisas deram uma esquentada, dizendo assim, entre os fãs das cantoras.

Se elas são amigas, saem para beber, trocar ideia e tal, a gente não sabe, mas em 2018, quando TayTay fez o seu show no “Wembley Stadium”, em Londres, para a turnê do disco “Reputation”, Adele apareceu nos bastidores e a dupla tirou uma selfie.

No mesmo dia, aliás, J.K. Rowling, criadora de “Harry Potter”, também esteve no camarim e Taylor fez questão de dividir com os internautas os registros das visitas.

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“Eu sou muito grata por estas mulheres, pelas palavras que escreveram e pelos mundos que criaram por meio de suas artes… estou tão feliz por ter vocês no show em Londres”, escreveu a americana na legenda. Ou seja, há uma boa relação entre elas.

Já em 2021, houve a descoberta de uma canção que teria sido registrada pelas duas artistas, mais rumores de uma parceria, porém, nada confirmado nem concretizado. Então, recentemente, lembrando do show de 2018, Adele contou para a “Vogue” norte-americana que seu filho, Angelo, é muito fã de Swift e ficou de queixo caído ao ver a dona do hit “All Too Well” no palco.

“Ele disse [para mim]: ‘quando estiver em turnê, eu poderia ter um lugar ao meu lado como nome da Taylor para que ela veja e se sente ali?”, contou.

Em dezembro de 2015, sendo capa e entrevista principal da revista “Time”, a inglesa elogiou a colega de profissão. “Eu a amo – e o quão poderosa ela é.”

Até aí, tudo bem. A questão é que Adele, por mais que ela não queira, causa uma explosão na indústria musical toda vez que lança algo. Também em 2015, quando lançou o “25”, uma era de streaming ainda não tão potente e sem o TikTok, ela vendeu cópias físicas de uma maneira absurda.

Foram 3,38 milhões de cópias nos Estados Unidos apenas na primeira semana. Além disso, se tornou o mais vendido daquele ano.

Assim, não seria estranho que músicos acabassem mudando suas agendas, principalmente a mando das gravadoras e agências. Foi o caso da regravação de “RED”, da Taylor. Ou melhor, é a teoria dos internautas. Ela havia anunciado o lançamento para o dia 19 de novembro, entretanto, quando Adele veio dizendo que o “30” chegaria no mesmo dia, Tay adiantou o seu trabalho para o dia 12 de novembro. Aí foi o estopim para a “guerra” dos fandoms.

São vendas semanais, vendas digitais e físicas, streams, notas/críticas… nada escapa dos grupos que querem rivalizar as cantoras para alcançar um topo que sequer existe ou faz algum sentido. Topo do quê, exatamente? Difícil descobrir a resposta. Outro dilema é quem começou essa treta. O lado da Adele? O lado da Taylor? Infelizmente as discussões também chegaram a tomar um rumo ofensivo, envolvendo gordofobia e transtornos alimentares em algumas mensagens.

Contudo, há a parcela que tenta apaziguar tudo e critica quem participa dessas comparações constantes. O interessante seria mesmo cada um curtir os trabalhos dos artistas que gosta sem precisa comprovar qualidade e sucesso com base em números porque, no final, eles são muito variáveis.

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