Chris Rock diz que não tinha conhecimento sobre a doença de Jada Smith

Por - 30/03/22

Chris Rock diz que não tinha conhecimento da doença de Jada SmithA.M.P.A.S.

A polêmica do tapa de Will Smith sobre o rosto do comediante Chris Rock acaba de ganhar um novo capítulo. Pessoas próximas do humorista teriam dito que Rock não sabia sobre a doença autoimune de Jada Smith. A informação foi publicada no site TMZ.

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A agressão aconteceu após o comediante, que apresentava o prêmio de melhor documentário, fazer uma piada sobre a cabeça raspada de Jada Pinkett Smith, mulher do ator.

Na ocasião, Chris disse que mal podia esperar para ver Jada, que tem alopecia, doença que leva à queda de cabelos, estrelar “G.I. Jane 2”. No longa de 1997, “G.I. Jane”, que no Brasil foi lançado como “Até o Limite da Honra”, a atriz Demi Moore raspou os cabelos para dar vida a uma tenente.

O QUE POUCA GENTE AINDA SABE É QUE…

… em 2009, Chris Rock produziu um documentário sobre o cabelo da mulher negra. Em “Good Hair”, o comediante cita os inúmeros preconceitos em relação aos fios crespos. A produção de 14 anos atrás também aborda uma série de aspectos da cultura do cabelo afro-americano. O trabalho foi aclamado pela crítica e aprovado pelo renomado site Rotten Tomatoes.

O QUE É ALOPECIA?

A mulher de Smith sofre de alopecia. Dr Ademir Jr. falou a respeito do assunto com OFuxico.

“A alopecia corresponde à redução da densidade capilar em um indivíduo. Ou seja, a perda de cabelo ou pelos em uma parte específica do corpo ou da cabeça, sendo esta última a região mais afetada na maioria dos casos.”

Quando uma pessoa percebe a densidade baixa nos cabelos, deve recorrer a um especialista logo de cara, pois é mais fácil detectar e iniciar um tratamento.

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“Em geral, quando o paciente busca auxílio de um profissional especializado, a alopecia só consegue se tornar perceptível à observação clínica quando é responsável por comprometer ao menos 25% a 30% da quantidade normal de cabelos que o sujeito possui. Dessa maneira, pode-se conjecturar que, ao menos, 1/4 dessa densidade total possa ter sido perdida ou prejudicada de alguma forma pela ação dessa doença.”

A.M.P.A.S.

TIPOS DE ALOPECIA

O Dr Ademir Jr. conta que a doença pode ser classificada em cicatricial e não cicatricial e isso pode ser um fator para a reversibilidade da doença.

“Alopecias cicatriciais são aquelas em que a área acometida não apresenta folículos ou foram destruídos por processos inflamatórios ou agressões importantes, como tração excessiva, queimaduras e cortes. Elas costumam ser mais preocupantes e requerem urgência no diagnóstico correto e no tratamento, uma vez que sua perda capilar pode ser irreversível. Isso se deve ao fato de que as células-tronco presentes no folículo, responsáveis por reiniciar o ciclo de crescimento capilar, foram destruídas, resultando em uma redução permanente da densidade de folículos pilosos na região acometida”, disse o médico.

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Ele ainda listou outras doenças que podem estar relacionadas a ela: Lúpus eritematoso cutâneo; Líquen plano pilar; Foliculite decalvante; Alopecia fibrosante frontal.

O outro tipo de alopecia é a não cicatricial.

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“Alopecias do tipo não cicatricial podem ser acompanhadas de inflamações que são, normalmente, mais brandas. Dessa forma, isso não provoca danos permanentes a quem está lidando com este tipo de problema. Elas podem ser tratadas e, por esse motivo, permitem que o acometido mantenha seus cabelos em quantidade e qualidade normais ou muito próximo a isso. Essa perda de fios surge de distúrbios capilares que não resultam em aspecto cicatricial do couro cabeludo, como Alopecia areata; eflúvios e alopecia androgenética.

O médico chama a atenção para que, em caso da descoberta da alopecia, busque ajuda médica especializada. “Distúrbios capilares não representam ameaça direta à vida, embora possam ser sinal de uma doença mais séria, como tumores secretantes e lúpus eritematoso sistêmico, por exemplo. Ainda assim, é importante ter em mente que eles afetam significativamente a qualidade de vida dos acometidos e, por isso, merecem nossa atenção. Portanto, se você está passando por este problema, busque já a ajuda de um especialista”, finalizou.

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