Ex-BBB Mahmoud é criticado ao usar app de namoro para ajudar afegãos: ‘Desserviço’

Por - 16/08/21

mahmoud-ex-bbbReprodução/Instagram

Mahmoud Baydoun recebeu uma enxurrada de críticas na manhã deste segunda-feira (16). O ex-BBB expressou a sua preocupação com os moradores, em especial os LGBTQIA +, do Afeganistão, que foi dominado pelo Talibã, e revelou que tentou usar o Grindr — um aplicativo de pegação — para entrar em contato e oferecer ajuda aos afegãos.

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“Estou preocupado com os LGBTs do Afeganistão. Mudei a localização do Grindr pra Cabul pra perguntar se alguém precisa de ajuda, mas o app não roda lá. Tenso”, escreveu ele nas redes sociais. 

https://twitter.com/MahmoudOficial_/status/1427262700867006464

Não demorou muito para que os internautas reagissem à fala do ex-No Limite. No Twitter, Mahmoud foi criticado por acreditar que as pessoas realmente cogitassem a ideia de usar o aplicativo em um momento turbulento como o que eles estão vivendo.“Amado? Quem vai pensar em transar em um momento desse?”, disparou um. “Claro! Taliban fazendo o inferno no país e as yags no sigilo caçando no grindr ao som dos bombardeios! Ajudou toda! Salvou a humanidade”, disparou outro. “Às vezes é melhor ficar quieto se for pra falar b*sta. Se por um milagre alguém de lá entrar no Grindr (?) num momento como esse e te responder falando que precisa de ajuda, você vai fazer o que? Um story? Um tweet? Ou só vai continuar o desserviço do dia a dia mesmo?”, comentou mais um.

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Mais tarde, o sexólogo rebateu às críticas: “É um aplicativo de rede social”… antes de ser um serviço de namoro online. É um forma de se comunicar com alguém. Qual é o problema de vocês?”, disparou ele. “Entre todos os motivos do mundo para ser cancelado, eu nunca imaginei que fosse esse. Vou almoçar e depois tomar minha vacina. Beijo”, completou.

https://twitter.com/MahmoudOficial_/status/1427288993918554112

ENTENDA O CONFLITO NO AFEGANISTÃO

O Talibã se aproximou de solidificar o controle do Afeganistão no último domingo (15), incluindo a entrada no palácio presidencial em Cabul, horas depois que o ex-presidente Ashraf Ghani fugiu do país. A situação em rápida evolução causou confusão e preocupação, enquanto os Estados Unidos e governos em todo o mundo monitoram o amargo fim de quase duas décadas de guerra.

O palácio presidencial em Cabul agora foi entregue ao Talibã após ter sido desocupado poucas horas antes por funcionários do governo apoiado pelos EUA. O grupo islâmico reivindicou o palácio com três funcionários do governo afegão presentes, de acordo com a emissora Al Jazeera, que transmitiu os eventos ao vivo. 

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Segundo a CNN, o presidente afegão fugiu. Ghani deixou o país no domingo (15) para o Tajiquistão. O ministro da defesa interino do Afeganistão, general Bismillah Mohammadi, criticou a fuga do presidente em breve tuíte no domingo, escrevendo: “Eles amarraram nossas mãos nas costas e venderam a pátria, maldito homem rico e sua gangue”.

A embaixada dos EUA foi esvaziada. No início do domingo, duas fontes familiarizadas com a situação disseram à CNN que o plano era retirar todos os funcionários do país da embaixada em Cabul nas próximas 72 horas. Horas depois, porém, a maior parte do pessoal da embaixada dos EUA foi transferida para o aeroporto de Cabul, de onde embarcaram em voos para fora do país. A bandeira dos EUA não está mais sobre o prédio.

CINEASTA AFEGÃ SE DESESPERA COM TALIBÃ EM CABUL

Quem acompanhou o noticiário nos últimos dias e mais precisamente no último final de semana, pode ver o caos que se instalou no Afeganistão com a tomada do poder do grupo Talibã e a saída das tropas americanas do país. A cineasta Sahraa Karimi fez um vídeo onde retrata bem isso.

“O Talibã entrou em Kabul, infelizmente, e estamos cercados”, afirmou Karimi enquanto mostra a rua à sua casa, com membros do Talibã armados.

Com o grupo no comando do país, o povo afegão tem medo da opressão que pode sofrer, algo que eles já sentiram na pele nos anos 90.

“O Talibã cercou Cabul. Fui ao banco tirar dinheiro, estava fechado e vazio. Não consigo acreditar que isso aconteceu. Peço outra vez que rezem por nós. Pessoas do mundo, por favor, não fiquem em silêncio. Eles estão vindo nos matar”, escreveu Karimi no Twitter.

Sahraa Karimi foi a primeira mulher a ocupar a direção da Afghan Film, organização estatal responsável pelo cinema afegão.

A tomada da capital do Afeganistão, Cabul, pelo Talibã foi sacramentada no dia 15 de agosto, logo após o presidente norte-americano Joe Biden retirar as tropas que ocuparam o país ao longo dos últimos 20 anos.

Com todo o caos no país, o presidente Ashraf Ghani aceitou a derrota para o grupo Talibã e deixou o Afeganistão. Muitas pessoas já estão buscando atravessar as fronteiras do país e lotando os aeroportos.

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