Polêmica às 16:55

Filho de Cid Moreira sobre ser deserdado pelo pai: ‘Foi um grande trauma’

Roger abraçado com o pai Cid Moreira
Record TV/Divulgação

Uma nova polêmica chegou com força total ao mundo das celebridades. Depois que o programa “Balanço Geral SP”, da Record TV, exibiu uma entrevista exclusiva com o filho adotivo do apresentador Cid Moreira, na terça-feira, 13 de julho, o caso ganhou mais detalhes e personagens.

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A jornalista Fabíola Reipert conversou com o cabeleireiro Roger Moreira, sobre o narrador da Bíblia Sagrada ter deserdado o filho, adotado na adolescência por ele e a tia do jovem à época – antes de sua relação com Fátima Sampaio.

Por sinal, a atual esposa do eterno jornalista do Jornal Nacional, se pronunciou sobre o assunto nesta quarta-feira (14), na conta oficial do Instagram do marido famoso. Ao assistir parte do conteúdo exibido hoje, na atração comandada por Reinado Gottino, Roger entrou ao vivo, rebatendo algumas falas de Fátima.

“Nem gostaria de voltar a falar do assunto, mas como a Fátima se pronunciou, eu tenho que rebater algumas inverdades que são muitas”, iniciou ele.

Veja a seguir os principais trechos de seu desabafo:

Projeto da Bíblia

“Gravei em torno de 70 trabalhos [do pai Cid] e não 24, como ela falou no vídeo. Em todos esses trabalhos eu gravei, captei a voz dele, mixei e finalizei.”

Processo trabalhista contra Cid Moreira  

“Eu queria aproveitar o espaço e solicitar que ela passe ao programa o número desse processo, e informe de quando foi, pois esse processo nunca existiu! Ele está se ligando a uma coisa que nunca aconteceu, para dizer que quer me desertar, e não me querer mais como filho, por conta de uma inverdade.”

Abandono do pai

“Querem tirar a responsabilidade, dizendo que eu abandonei meu pai e minha mãe para ficar com Cid. Eu realmente fui [ao Rio] nas férias escolares, eu tinha 13 para 14 anos. Eu não considero uma adoção adulta [conforme Fátima falou]. No momento em que comecei a ficar com ele, e comecei a morar com eles, aquilo ali passou a ser a minha vida, a partir de então. A adoção concretizada aos 21 foi só um mero papel! Porque eu já era considerado e chamado de filho muito antes disso! Ela [Fátima] falou que eu tenho pai e mãe. Sim, obvio que tenho. O que isso quer dizer? Que ele [Cid] não tem culpa? Eu nunca morei na casa de outras pessoas, eu vim para morar com eles.”

Sobre ser consultado para adoção

“Não fui consultado naquele momento, pois não foi falado. Foi uma coisa que ao longo do tempo, uma decisão do próprio Cid mesmo. Eu tinha uma vida humilde, problema de relacionamento com o meu pai biológico por conta da minha sexualidade. Foi uma grande oportunidade poder trabalhar com eles, até pela admiração pelo Cid. Foi uma grande honra.”

Apartamento tomado

“Esse apartamento era meu, foi me dado por eles, eu morava lá. Inclusive eu até fiz a obra desse apartamento, pois foi entregue sem anda dentro. Morei nele durante muito tempo. Resolveram me tirar do apartamento. Se eu era o filho que ele mais quis ter, sempre deixou isso bem claro, então ele deveria ter se preocupado com isso. Um belo dia eu recebi a ligação de uma Juíza amiga dele, dizendo que passaria para conversar comigo. Disse que havia comprado o apartamento, que a briga seria com ela e não mais com eles. Não tive alternativa. Tive que deixar e seguir minha vida…”.

Trauma em ser deserdado

“Foi um grande trauma. Ele disse que ‘não querem que pensem que tenho intimidade e proximidade com você’. É muito, né? Eu não sei o porquê de tudo isso. O motivo de todo esse ódio, de todo esse afastamento. Eu passei por um período da minha vida de muita dor e sentimento de medo. Esse abandono causou sequelas! Eu precisei de acompanhamento durante um tempo na minha vida. O Sandro [seu companheiro] ajudou a me reerguer na vida.”

Processo por abandono afetivo

“Não posso revelar detalhes do processo, mas não envolve herança, dinheiro. É um processo de abandono afetivo, por conta dos traumas que eu ainda venho passando. Eu não me enalteço por ser filho dele, eu nem falo para as pessoas. Até porque pra mim é um grande trauma quando alguém me pergunta como ele está… E eu não sei o que dizer sobre essa situação.”

Críticas das pessoas

“Me chamam de oportunista, chantagista, interesseiro… Não tem nada a ver com isso. Não tem a ver com herança, dinheiro. E mais pelo fato do abandono mesmo, da história que a gente viveu, por tudo que a gente passou. Eu sempre fui um grande filho que ele quis ter. Ele sempre se preocupou comigo e do nada aconteceu tudo isso aí.”

Destaque na profissão

“Tínhamos um estúdio em casa, fazendo as gravações da Bíblia até madrugada muitas vezes. Tomava bastante tempo. Eu não tenho duas profissões como ela falou. Eu fui para o salão porque por ter sido demitido desse trabalho. Eu tinha que fazer alguma coisa. Minha mãe adotiva tinha um salão e passei a trabalhar lá. Comecei a fazer alongamento de cabelo. Não foi tão fácil como ela disse. O trabalho [com as atrizes] levou muito tempo. O trabalho que a gente tem (no espaço @rogeresandro) hoje surgiu do zero, para o que alcançamos.”

Fátima é a culpada pela separação de pai e filho?

“Eu acho… Com certeza, sim! Porque ele sempre dá muito atenção à esposa, o que ela quer… Eu era um grande empecilho nessa relação, eu tinha muita força. E ela uma pessoa nova, que estava chegando. Qualquer cosia que eu falasse, tinha uma credibilidade, que acabou. Não entendo! Teve um momento em que fui viver a minha vida, para ir ao cinema, numa praia, coisas assim… Desde então, as coisas começaram a mudar bastante pra mim.”