Polêmica às 10:30

Marina Ruy Barbosa rebate alfinetadas de Samantha Schmütz e pede respeito: ‘Cannes não deveria ser pauta’

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Reprodução/Instagram

Climão! Marina Ruy Barbosa movimentou as redes sociais após responder a alfinetada que recebeu de Samantha Schmütz, na última sexta-feira (31). No Instagram, a atriz se posicionou sobre o incêndio que atingiu a Cinemateca Brasileira, em São Paulo, e rebateu as acusações de se omitir sobre o ocorrido, como alfinetou a humorista.

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“O incêndio à Cinemateca é uma agressão à cultura do nosso país. Estamos vendo nossa história ser queimada há tempos, nossa cultura sendo abandonada e isso é inquestionável. E é sobre isso que devemos falar, cobrar o governo para fazer alguma coisa, cobrança em relação a minha ida ao festival de Cannes não deveria ser pauta, nem motivo de preocupação”, iniciou ela. Mais cedo Samantha, postou uma indireta aos artistas “que foram para Cannes desfilar vestidos e jóias”. “Não vão defender o cinema? (…) Ao invés de Cannes ano que vem, deveriam ir em Cana”, disparou ela.

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Marina continuou: “Eu tenho muito orgulho de ser atriz, de trabalhar com o que amo desde os nove anos de idade. O fato de ter ido ao festival contratada por uma marca não deveria causar tamanha indignação”.

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Em seguida, a atriz ainda cobrou respeito de seus colegas da classe artística e dos internautas. “Devemos respeitar todos os profissionais, todos os trabalhos, independente da nossa opinião. Não podemos nos achar no direito de desqualificar nossos colegas”, disse ela, que reforçou o quanto a cobrança pode ser perigosa, relembrando o caso Simone Biles, que desistiu dos Jogos Olímpicos para cuidar da sua saúde mental e sentir-se pressionada demais para obter um bom desempenho na competição.

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“Vamos começar a pensar no quanto estamos colaborando e sendo responsáveis por este tipo de pressão? Vamos olhar para como estamos utilizando de forma equivocada nossas cobranças?”, finalizou.

Marina Ruy Barbosa rebate Samantha Schmütz (Reprodução/Instagram)

ENTENDA

Samantha Schmütz gerou novas polêmicas na web com uma declaração no Twitter, em que a atriz cita artistas que gastaram seu tempo “desfilando em Cannes”, famoso festival de exposição de filmes, mas não se manifestam sobre questões de desmonte cultural no país devido aos descasos governamentais com investimentos e manutenção de centros culturais, visto o incêndio da Cinemateca que ocorreu na última quinta-feira, 29 de julho.

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“E kd as beldades que foram pra Cannes desfilar vestidos e jóias?????? Não vão defender o cinema ????? Pseudos artistas que usurpam a arte para fazerem coisas periféricas e no fundo não estão nem aí pro cinema nacional !!!! Ao invés de Cannes ano que vem deveriam ir em Cana!”, escreveu Schmütz na ocasião.

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Acontece que, uma das atrizes mais famosas que esteve em Cannes, desfilando durante dias em promoção de marcas, foi Marina Ruy Barbosa. É claro que o fato não passou despercebidos pelos internautas que, na tarde desta sexta-feira, 30 de julho, fizeram com o nome da ruiva se tornasse um dos mais comentados no Twitter ao repercutirem o assunto. Além de Marina, outros nomes foram citados como Isabeli Fontana, Izabel Goulart e Camila Coelho, que também estiveram no Festival.

Até mesmo Chris Flores, do programa “Fofocalizando”, do SBT, não ficou de fora da briga e deu sua opinião: “Marina não quer se envolver com política, ela só se envolve com político”, disparou a jornalista, referindo-se ao histórico amoroso da atriz com políticos. Inclusive, em Cannes, ela foi vista com um deputado federal, apontado como seu novo affair.

Veja algumas das reações sobre as indiretas de Samantha:

https://twitter.com/disco957/status/1421181097518452748

SAMANTHA SCHMÜTZ RASGA O VERBO

A tragédia que aconteceu na Cinemateca de São Paulo abalou historiadores, cinéfilos, profissionais da arte e tantas outras pessoas, como Samantha Schmütz, que manifestou-se publicamente nesta sexta-feira, 30 de julho, no Twitter.

“‘Artistas’ que ajudaram a eleger esse monstro e não se manifestam em relação ao incêndio criminoso da Cinemateca, deveriam ser proibidos de pisar num set [de filmagem] para o resto da vida!”, escreveu.

E não parou por aí! Samantha continuou e criticou artistas que estiveram no Festival de Cannes, que não protegem a arte da qual fazem parte, dando uma alfinetada bem dura.

“E cadê as beldades que foram pra Cannes desfilar vestidos e jóias?????? Não vão defender o cinema????? Pseudo artistas que usurpam a arte para fazerem coisas periféricas e no fundo não estão nem aí pro cinema nacional!!!! Ao invés de Cannes ano que vem deveriam ir em Cana!”, disse, direta.

A atriz não apontou nomes nem ninguém em específico, mas Marina Ruy Barbosa esteve em Cannes justamente como um projeto publicitário para marcas, inclusive a qual ela fundou, a “Ginger”.

INCÊNDIO NA CINEMATECA

Infelizmente a última quinta-feira, 29 de julho, chegou ao anoitecer com uma triste notícia. A Cinemateca Brasileira, localizada em São Paulo, pegou fogo. O incêndio atingiu o galpão da instituição e precisou de 70 bombeiros e dezoito viaturas ao todo para conter o fogo. Não houve registro de vítimas. 

De acordo com a  bombeira militar Karina Paula Moreira, o incêndio teria começado por voltas das 18h em uma sala do acervo histórico de filmes, no 1º andar, durante a manutenção do ar condicionado conduzida por empresa terceirizada pelo Governo Federal, informou o UOL.

Vele ressaltar que este não é o prédio principal, que fica na Vila Clementino, na capital paulista, e é o maior museu do audiovisual e do cinema da América do Sul, administrado pelo Ministério do Turismo.

Ainda não se sabe o tamanho do dano, mas o galpão continha cerca de 2 mil cópias de filmes. A grande maioria desse material eram películas bem antigas feitas em acetato, material extremamente inflamável. O incidente, aliás, foi considerado por profissionais do audiovisual uma “tragédia anunciada”, devido ao descaso do governo Jair Bolsonaro (sem partido) com as políticas culturais.

Em julho de 2020, o Ministério Público de São Paulo ajuizou uma ação contra o governo federal por “abandono” da Cinemateca, questionando a retenção de recursos e a ausência de um gestor. Em julho, a instituição parou de funcionar e 41 funcionários foram demitidos.

Em abril deste ano, um “Manifesto dos Trabalhadores da Cinemateca Brasileira” alertava para o “risco de incêndio”, devido à falta de cuidado com “o acervo, os equipamentos, as bases de dados e a edificação da instituição”.