Câmara dos Deputados aprova a Lei Paulo Gustavo

Por - 24/02/22

Paulo Gustavo MultishowDivulgação/Multishow

Nesta quinta-feira, 24 de fevereiro, a Câmara dos Deputados aprovou a Lei Paulo Gustavo, que tem como objetivo a aplicação de recursos financeiros na cultura brasileira. O projeto de lei determina que a União repasse R $3,8 bilhões a estados e municípios para aplicação em ações de socorro ao setor cultural, afetado pelas restrições adotadas durante a pandemia do novo coronavírus. Foram 411 votos favoráveis à proposta e 27 contrários ao texto-base do projeto.

A proposta, de autoria do senador Paulo Rocha (PT-PA), foi batizada de “Lei Paulo Gustavo”, em homenagem ao ator e humorista que morreu em 2021, em decorrência de complicações da Covid-19.

Segundo informações do G1, o projeto de lei, que já havia sido aprovado pelo Senado em novembro do ano passado, vai passar por nova votação, pois os deputados fizeram modificações no texto.

Dias atrás, o Secretário Especial da Cultura do governo federal, Mario Frias participou de uma live realizada no canal do YouTube de Eduardo Bolsonaro, filho mais velho do Presidente da República, Jair Bolsonaro, e disse que Paulo Gustavo não teria morrido por conta das complicações do coronavírus. A live tinha como objetivo o debate ao projeto da Lei Paulo Gustavo, que disponibilizará cerca de R$ 3,8 bilhões para a área cultural, afim de reduzir os impactos causados pela paralisação do setor por conta pandemia.

Segundo Mario Frias, a informação de que Paulo Gustavo não morreu em decorrência da Covid-19 teria sido dada durante uma ligação com uma amiga próxima do comediante enquanto ainda estava internado. O ex-ator carioca ainda afirmou que o presidente Jair Bolsonaro teria entrado em contato com a família do ator para se colocar à disposição caso precisassem de alguma ajuda e, por isso, o político foi atrás de amigos em comum para conseguir se aproximar da família.

“Cheguei numa amiga muito próxima do Paulo Gustavo. Uma até que logo depois do falecimento dele fez campanha, chorou, xingou o presidente, fez aquele papelão ridículo de quem pro público faz uma coisa e na vida real faz outra, que é muito hábito de artista“, comentou.

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Jornalista desde 2000, iniciou a carreira como redatora do site OFuxico em 2002. Anos mais tarde, trabalhou como editora no site Famosidades (MSN), tendo passagem ainda como repórter na Quem, jornal Agora S. Paulo (Folha de S. Paulo), R7 e retornou em 2015 como editora do site OFuxico.