BBB22: Campeãs Thelma e Gleici saem em defesa de Natália

Por - 27/01/22

natália gleici e thelminha no bbbDivulgação/Globo/BBB

Gleici Damasceno e Thelma Assis saíram em defesa da Natália, participante do BBB 22. A sister chorou após ver Lucas beijando Eslovênia na festa e desabafou sobre a vontade que estava de ficar com o colega de confinamento.

Uma questão social foi levantada nas redes sociais, em que muitos afirmaram que é muito comum “um homem trocar uma mulher preta por uma branca na primeira oportunidade”. As campeãs do reality decidiram deixar suas respectivas visões sobre a discussão.

https://twitter.com/gleicidamasceno/status/1486692439507324932?s=20

“Muito triste isso que acontece com a Natália, mas o mais triste é que as pessoas vão resumir a mimimi. A solidão da mulher negra é uma realidade e assistir aciona gatilhos terríveis”

THELMA EXPLICA

Thelma aproveitou para dar um relato pessoal e revelou que a festa de ontem ativou um gatilho dela. “Vim dar meu depoimento. Eu me solidarizo com Natália, porque como a gente como mulher, várias vezes, é rejeita sim. Como mulher preta, mais ainda. A gente nunca é tida como padrão de beleza. Agora, de uns tempos para cá, que a gente está falando que somos bonitas sim. Mas antes eu não me sentia assim”, começou Thelma.

“Na adolescência eu ficava tentava me mudar, me achava horrorosa, porque só as meninas brancas do colégio eram bonitas. Ontem bateu um gatilho muito grande em mim. O Lucas é estudante de medicina, não dá para generalizar, mas eu sofri muito isso também estudando medicina. Muita gente quer tirar casquinha da mulher preta, mas pegar na mão e assumir relacionamento não. Ela deve ter levado muitos gatilhos de rejeição para o BBB. Já passei por isso também”, continua.

“A Natália é novinha. Algumas falas que ela teve de romantizar a escravidão, às vezes nem ela se reconheceu mesmo. O reality é uma oportunidade de autoconhecimento. Ela vai poder se valorizar cada vez mais. Não que ela esteja certa com algumas falas que ela teve, mas a partir do momento que você se reconhece, você vai atrás das suas origens, entender mais. Eu consigo tentar ser mais cada vez mais empática”, disse.

“Só depois de muito tempo eu comecei a me valorizar. Não me quer? Também não quero. Quando eu estava no fervo, encontrei o amor da minha vida, que me valorizou”, finalizou.

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