Marcos Mion critica fala de Lula sobre deficientes intelectuais: ‘Absurdo’

Recentemente, o presidente Lula se reuniu com alguns ministros para discutir sobre os ataques que têm ocorrido nas escolas por todo o Brasil. Na ocasião, o político citou um dado da OMS (Organização Mundial da Saúde) para falar do número de deficientes intelectuais no Brasil.

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Porém, Lula afirmou que pessoas com “deficiência mental” tem “problemas de desequilíbrio de parafuso”, o que desagradou Marcos Mion.

Em sua conta no Instagram, o apresentador compartilhou um vídeo e criticou a fala do presidente. “Essa fala chocou todo mundo e foi considerada capacitista, que é um crime, por especialistas e por pessoas da comunidade atingida. O termo usado há muito anos é deficiência intelectual e não mental, como Lula usou. A gente tem que se policiar, aprender e se adequar”, começou ele.

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Em seguida, o famoso afirmou que as falas do presidente podem incentivar outras pessoas a agirem da mesma maneira. “Isso não só é muito pejorativo, como também incentiva que outras pessoas continuem usando esses termos que têm que ficar, de uma vez por todas, no passado”.

Para concluir, Mion afirmou que deficiência intelectual não tem relação nenhuma com a violência. “Irresponsavelmente, a fala dele liga deficientes intelectuais diretamente aos casos de violência que, infelizmente, a gente tem visto acontecer por todo o País. Isso é um absurdo, não existe comprovação alguma sobre isso”.

Marcos Mion sempre lutou bastante por inclusão, principalmente por ser pai de Romeo, de 17 anos, que é autista. Além de Romeo, Mion e Suzana Gullo também são pais de Donatella, de 14 anos, e Stefano, de 12 anos.

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OUTRA CRÍTICA

Marcos Mion fez duras críticas ao governo de São Paulo por dizer que o autismo teria uma espécie “de cura”, já que vetou um projeto de lei que ajuda as pessoas que possuem o transtorno do espectro autista.

O projeto vetado pelo governo de Tarcísio de Freitas determinava validade vitalícia a laudos médicos que confirmam o autismo. “Diagnosticado precocemente até os cinco anos e onze meses de idade, [o autismo] é mutável, podendo mudar tanto de gravidade como até mesmo deixar de existir”, diz a decisão.

“É um dos maiores desserviços que já vi na minha vida. Isso é um absurdo. Que tristeza ouvir isso. Ainda mais depois de tantos anos falando de autismo em todos os microfones que consigo”, disse ele, em vídeo publicado nas redes sociais.

“Que fique claro, autismo não é doença, governador, e por isso não tem cura. Não é igual uma dor de cabeça, que você toma um remédio e já era”, disse, alertando que Tarcísio de Freitas pode voltar atrás da decisão.

“Podem existir outras mil desculpas para não aprovarem esse PL, mas essa que deram é lamentável. Sem nenhum tipo de embasamento, sem consultar ninguém da área, nenhum especialista”, criticou.

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