Nicole Bahls revela que mãe está com câncer: “Sem chão, apavorada”

Por - 17/05/23 às 17:10

nicole bahls e sua mãe, veraReprodução/Instagram

Nicole Bahls teve sua vida virada de cabeça para baixo, após descobrir nesta semana que sua mãe, Vera Barbosa, de 62 anos, foi diagnosticada com câncer de pele durante um exame de rotina.

A apresentadora revelou em uma conversa à Quem que está devastada com a notícia, e que Vera já passou por um procedimento para retirar a lesão.

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“Minha mãe tirou um pedaço do queixo. Os médicos falaram que está resolvido. Mas fiquei sem chão, apavorada. Minha mãe é o meu porto seguro, minha base, minha conselheira, minha melhor amiga, é, sem dúvidas, o maior amor da minha vida”, contou.

“Parece um pesadelo. Falo com minha mãe todos os dias. Ela mora em Londrina (PR) para ficar perto dos netos”, complementou.

Porém, ainda não se sabe qual tipo de câncer de pele a mãe de Nicole possui, já que existem 3 tipos principais: o carcinoma basocelular (CBC), carcinoma espinocelular (CEC) e melanoma.

DIA DAS MÃES

Neste último domingo, 14 de maio, Nicole surgiu no Instagram e fez um lindo post de Dia das Mães, em homenagem à Vera.

“Hoje é seu dia e estou aqui pra dizer que eu agradeço a Deus todos os dias por ter me dado o privilégio de nascer do seu ventre, meu amor por você é infinito e além da vida, obrigada por todos seus ensinamentos, conselhos e por ser minha melhor amiga, meu diário de todos os dias. Não tem nada que me alegra mais que te fazer sorrir Feliz dia das Mães minha rainha”, escreveu.

nicole bahls e sua mãe, vera
Reprodução/Instagram

O CÂNCER DE PELE

O câncer de pele ocorre quando há um crescimento anormal e excessivo dessas células que compõem a pele e pode ser de dois tipos: melanoma e não-melanoma, sendo o primeiro responsável por 95% dos tumores cutâneos identificados entre os brasileiros

Em linhas gerais, a principal causa evitável da doença é o Sol. Os melanócitos e queratinócitos (células da pele) são os principais envolvidos no processo de fotoproteção e quando expostos à radiação solar podem aumentar em número e tamanho.

De acordo com a Dra. Sheila Ferreira, oncologista do CPO Oncoclínicas, esse índice está diretamente relacionado à constante exposição à radiação ultravioleta (UV) sem uso de proteção adequada.

“Os principais sinais e sintomas de câncer não-melanoma são a presença de lesões cutâneas com crescimento rápido, ulcerações que não cicatrizam e que podem estar associadas a sangramento, coceira e algumas vezes dor e geralmente surgem em áreas muito expostas ao Sol como rosto, pescoço e braços”, explicou a médica.

PREVENÇÃO 

Para pessoas que costumam ficar expostas ao Sol, é preciso reforçar o uso do protetor solar diariamente, principalmente no rosto. Se a exposição aos raios solares for maior, como na praia ou piscina, por exemplo, é importante abusar do protetor no corpo todo, usar chapéus e evitar horários em que a incidência solar esteja mais forte.

“Pessoas de pele clara, cabelos claros ou ruivos, com sardas e olhos claros são mais propensas a desenvolver o câncer de pele. A idade é um fator que também deve ser considerado, pois quanto mais tempo de exposição da pele ao Sol, mais envelhecida ela fica, aumentando também a possibilidade de surgimento do câncer não-melanoma”, afirmou Dra. Sheila.

É importante a avaliação frequente de um especialista (dermatologistas) para acompanhamento das lesões cutâneas.

O câncer de pele não-melanoma pode ser classificado em carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular. O primeiro é o tipo mais frequente, com crescimento normalmente mais lento. O diagnóstico se dá, usualmente, pelo aparecimento de uma lesão nodular rosa com aspecto peroláceo na pele exposta do rosto, pescoço e couro cabeludo.

Já no carcinoma espinocelular, mais comuns em homens, ocorre a formação de um nódulo que cresce rapidamente, com ulceração (ferida) de difícil cicatrização.

“Tanto o carcinoma basocelular quanto o espinocelular estão relacionados a alta exposição dos raios solares e devem ser prevenidos com protetor solar e consultas frequentes com dermatologista são importantes para detecção do câncer na sua fase inicial”, apontou a oncologista.

Já o chamado câncer de pele do tipo melanoma, apesar de considerado como sendo de baixa incidência – ele é responsável por 8.450 novos diagnósticos por ano, é o mais agressivo e requer atenção redobrada.

São geralmente os casos que se iniciam com o aparecimento de pintas escuras na pele, que apresentam modificações ao longo do tempo.

É recomendável a ressecção cirúrgica destas lesões por especialista habilitado para adequada abordagem das margens ao redor da mesma. Posteriormente, dependendo do estágio da doença, pode ser necessária a realização de tratamento complementar. Quando diagnosticada precocemente, quimioterapia ou radioterapia são raramente necessárias e a cirurgia é capaz de resolver a maioria dos casos.

RODRIGO CARELLI

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