Brasil consagra talentos, mas deixa o Emmy de mãos vazias

Por - 23/11/21

Brasil consagra talentos, mas deixa o Emmy de mãos vaziasBrasil consagra talentos, mas deixa o Emmy de mãos vazias. Foto: Globo

Dessa vez, não deu. Digam o que quiserem dizer, se tem algo que nós brasileiros sabemos fazer é televisão. Não por acaso a Globo chegou ao Emmy Internacional com quatro indicações em 2021. A Netflix Brasil tinha mais uma. Contudo, deixamos o evento em Nova York, nesta segunda-feira, 22 de novembro, sem nenhuma estatueta. Foi a vez de alguns talentos carimbarem o talento em produções, exemplo de Manuela Dias e Bruno Mazzeo.

Ainda assim, nós marcamos presença no local de uma forma inigualável. Após um ano de pandemia, a Globo mandou um elenco de peso para o evento; Luciano Huck e Angélica apresentaram uma categoria dos prêmios, assim como Felipe Santana, correspondente da emissora em Nova York.

Também marcaram presença por lá Marcos Mion, Camila Pitanga, Maria Ribeiro e outros queridinhos do canal. Por óbvio, os representantes indicados em cada prêmio também embarcaram para os Estados Unidos, de onde assistiram à premiação.

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Regina Casé, Manuela Dias e o diretor José Luiz Villamarim concorriam à categoria de Melhor Telenovela. A protagonista da trama chegou num vestidinho preto, mas nada básico. A intérprete de Lourdes atraiu os olhares por lá. “Amor de Mãe” recebeu a indicação e surpreendeu por seu bom resultado.

Gravada antes e durante a pandemia, a trama precisou rebolar para entregar algum resultado para o público. E com todos os revezes, lá estava nosso trio, para marcar presença nesse ano tão complicado. É preciso destacar ainda que a trama de Manuela Dias marcou a estreia da autora como principal escritora de uma novela das 21h. Algo que poderia parecer arriscado no começo, rendeu muitos bons frutos.

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ROTEIROS MARCANTES

Definitivamente, os roteiros marcantes, muito bem escritos e envolventes, garantiram a presença da Globo na 49ª edição do Emmy Internacional. “Diário de Um Confinado”, “Todas as Mulheres do Mundo” e “Cercados” foram os outros três indicados da Globo.

Bruno Mazzeo chegou ao local para representar a produção de “Diário de Um Confinado”. A série concorria na categoria “Série de Curta Duração”. A produção de 2020 estreou em junho no Globoplay e ainda foi ao ar na Globo, no GNT e no Multishow. Ademais, ganhou especial de fim de ano. Rodada? Imagina.

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Além de Bruno, que também colaborou na autoria do projeto, também completaram o elenco artistas como Arlete Salles, Debora Bloch, Fernanda Torres, Lázaro Ramos, Lúcio Mauro Filho e Renata Sorrah. A produção foi totalmente feita de maneira remota e mostra a rotina de um confinado por causa da pandemia de Covid-19.

Ainda falando sobre a doença que surgiu na China, em 2019, a rotina dos jornalistas na cobertura da pandemia está registrada no documentário “Cercados”, do Globoplay. É imperdível para qualquer um que se interesse por comunicação.

A produção mostra os desafios da reportagem e do jornalismo profissional no meio de tanto sensacionalismo, notícias falsas e a necessidade de informar a população num momento em que ninguém tinha certeza de nada. É, de fato, um roteiro mais uma vez, marcante e que faz o público pensar.

“Todas as Mulheres do Mundo” é protagonizada por Emílio Dantas e Sophie Charlotte. O texto mostra a relação do arquiteto Paulo com suas diversas paixões – e a maior delas, a professora Maria Alice, vivida por Sophie. Num monólogo denso que se passa mais dentro da cabeça do protagonista do que no resto da série, a produção traça tramas difíceis de não se apegar. Mais uma vez, de deixar qualquer um refletindo à noite.

NA NETFLIX

A Globo não foi a única a carregar o Brasil para o Emmy Internacional. “AmarElo: É tudo pra ontem”, de Emicida, foi um dos indicados na categoria “Produção Artística”. Lançado em dezembro de 2020, a produção mescla os bastidores da gravação do álbum “AmarElo”, do rapper.

Contudo, não fica por aí. O tom de documentário carrega outros detalhes importantes consigo. A produção conta mais de cem anos da história do povo preto no Brasil. É uma obra e tanto para falar sobre racismo, violência contra a população negra e o final da escravidão no país. Vale a pena investir uma hora e meia na frente da televisão.

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