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‘Fantástico’ traz denúncias de racismo e recuperação de Wesley Safadão

Ernesto Paglia e Wesley Safadão
Divulgação/Globo

No dia 7 deste mês, o cantor Wesley Safadão precisou passar por uma cirurgia de emergência por conta de uma hérnia de disco. Após receber alta na última segunda-feira, o artista recebeu o repórter Ernesto Paglia em sua casa, em São Paulo, e mostrou um pouco do trabalho de fisioterapia que está sendo submetido.

O ‘Fantástico’ também acompanhou o primeiro retorno ao consultório do neurocirurgião que o operou. Ainda muito limitado por conta da operação, Safadão anda devagar e sente-se mais confortável em pé do que sentado, mas já sonha com o retorno aos palcos.

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“O que eu sei é que tem muitos movimentos que eu vou precisar ter muito cuidado nos próximos 15 dias”, admitiu o cantor.

Em outra reportagem, Tábata Poline apresenta um levantamento de denúncias que envolvem pessoas diferentes, dos mais variados lugares do país. Em comum, o fato de carregarem na pele a cor que é alvo de violência diariamente. Alguns destes relatos serão lidos por pessoas brancas que aceitaram participar deste material para falar sobre o papel delas no combate a um mal que atravessa séculos, mesmo com o Código Penal Brasileiro prevendo condenações que variam de um a cinco anos de prisão pelos crimes de racismo e injúria racial.

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A equipe do programa encontrou com uma das vítimas no dia em que ela fez seu primeiro boletim de ocorrência na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância, em São Paulo. Uma mulher que fala quatro idiomas, moradora de um bairro nobre da principal capital do país, mas que virou parte desta estatística ao pagar por uma compra e ouvir do funcionário a pergunta se ela queria a via para levar para a patroa. “Não importa o que você estudou ou onde você trabalha. Você é diminuído pela cor da sua pele”, atesta a vítima. “Eu só não conseguiria olhar para as minhas filhas em casa hoje, no fim do dia, e saber que aconteceu isso comigo e eu não fiz nada”.

“Ele começou a gritar comigo, mesmo eu tentando ajudar. Me chamou de macaca, saco de lixo preto”. Este trecho foi retirado de um boletim de ocorrência registrado por Vera, na época em que trabalhava como segurança de um supermercado. Ao tentar acalmar um cliente que gritava com uma operadora do caixa por conta do preço da margarina, ela sentiu na pele o que milhares de pessoas negras sentem frequentemente no Brasil. Hoje, tem medo de sair para a rua sozinha e desenvolveu síndrome do pânico. Este é um dos casos que o ‘Fantástico’ deste domingo, dia 17, aborda na reportagem especial sobre injúria racial.

O ‘Fantástico’ deste domingo começa logo depois do ‘Domingão com Huck’.

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