William Bonner quebra protocolo e critica técnico da seleção inglesa

Na última segunda-feira, 12 de julho, William Bonner surpreendeu os telespectadores do “Jornal Nacional” ao fazer críticas ao técnico da seleção da Inglaterra, Gareth Southgate, quebrando os protocolos no telejornal. Para o jornalista, o profissional não fez boas escolhas para a durante a final da “Eurocopa 2020”.

O âncora debochou do veterano por ter escalado Bukayo Saka, de 19 anos. Jadon Sancho, de 21, e Marcus Rashford, de 23 anos, nas cobranças dos pênaltis que garantiram a vitória à Itália.

“O técnico colocou três meninos para decidir a Eurocopa nos pênaltis”, disparou Bonner. A reação do jornalista acabou repercutindo entre os internautas, que concordaram com ele.

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Repúdio

Durante o programa “Altas Horas”, da Rede Globo, exibido no último sábado, 26 de julho, William Bonner se manifestou sobre os recentes ataques contra jornalistas feitos pelo presidente Jair Bolsonaro. O apresentador do Jornal Nacional ressaltou que é direito de todo comunicador poder fazer críticas contra autoridades públicas da nação, e que os jornalistas não irão se intimidar com tal tratamento. Bonner aconselhou os colegas a permanecerem tranquilos quando situações assim ocorrerem.

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“Se a autoridade pública manda calar a boca, se ela se recusa a responder, ou responde com impropérios e insultos, quem não está cumprindo seu papel é a autoridade pública”, começou ele.

“Mas como nós dissemos essa semana, no próprio Jornal Nacional, a respeito desse destempero da autoridade pública, cabe a todos nós seguir fazendo o nosso trabalho com serenidade. Serenidade nós temos, e estamos com o público ao nosso lado nesse trabalho que é tão importante e fundamental à democracia”., completou o jornalista. 

Anteriormente, William também já havia mandado um recado na última segunda-feira, 21 de julho, em solidariedade a Laurene Santos, jornalista da TV Vanguarda, afiliada da Rede Globo, que foi tratada com hostilidade e xingamentos ao entrevistar Bolsonaro. O presidente a mandou “calar a boca”, e se referiu ao trabalho de profissionais da Rede Globo como algo “porco” e um “lixo”.