Câncer de pele: entenda a doença de Marília Gabriela

Por - 09/03/21 - Última Atualização: 6 abril 2021

Reprodução/Instagram

Na última segunda-feira (8), Marília Gabriela usou a sua conta no Instagram para contar que passou por um procedimento cirúrgico para retirada de um câncer de pele, classificado como um carcinoma basocelular.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a estimativa é que mais de 176 mil novos casos da doença sejam diagnosticados em 2021, valor que corresponde a 30% de todos os tumores malignos no Brasil, fazendo dele o tipo de câncer mais comum no país.

Em linhas gerais, a principal causa evitável da doença é o Sol. Os melanócitos e queratinócitos (células da pele) são os principais envolvidos no processo de fotoproteção e quando expostos à radiação solar podem aumentar em número e tamanho.

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O câncer de pele ocorre quando há um crescimento anormal e excessivo dessas células que compõem a pele e pode ser de dois tipos: melanoma e não-melanoma, sendo o primeiro responsável por 95% dos tumores cutâneos identificados entre os brasileiros

De acordo com a Dra. Sheila Ferreira, oncologista do CPO Oncoclínicas, esse índice está diretamente relacionado à constante exposição à radiação ultravioleta (UV) sem uso de proteção adequada.

"Os principais sinais e sintomas de câncer não-melanoma são a presença de lesões cutâneas com crescimento rápido, ulcerações que não cicatrizam e que podem estar associadas a sangramento, coceira e algumas vezes dor e geralmente surgem em áreas muito expostas ao Sol como rosto, pescoço e braços", explicou a médica.

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Prevenção

 

Para pessoas que costumam ficar expostas ao Sol, é preciso reforçar o uso do protetor solar diariamente, principalmente no rosto. Se a exposição aos raios solares for maior, como na praia ou piscina, por exemplo, é importante abusar do protetor no corpo todo, usar chapéus e evitar horários em que a incidência solar esteja mais forte.

"Pessoas de pele clara, cabelos claros ou ruivos, com sardas e olhos claros são mais propensas a desenvolver o câncer de pele. A idade é um fator que também deve ser considerado, pois quanto mais tempo de exposição da pele ao Sol, mais envelhecida ela fica, aumentando também a possibilidade de surgimento do câncer não-melanoma", afirmou Dra. Sheila.

É importante a avaliação frequente de um especialista (dermatologistas) para acompanhamento das lesões cutâneas.

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Diferentes tipos

O câncer de pele não-melanoma pode ser classificado em carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular. O primeiro é o tipo mais frequente, com crescimento normalmente mais lento. O diagnóstico se dá, usualmente, pelo aparecimento de uma lesão nodular rosa com aspecto peroláceo na pele exposta do rosto, pescoço e couro cabeludo.

Já no carcinoma espinocelular, mais comuns em homens, ocorre a formação de um nódulo que cresce rapidamente, com ulceração (ferida) de difícil cicatrização.

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"Tanto o carcinoma basocelular quanto o espinocelular estão relacionados a alta exposição dos raios solares e devem ser prevenidos com protetor solar e consultas frequentes com dermatologista são importantes para detecção do câncer na sua fase inicial", apontou a oncologista.

Já o chamado câncer de pele do tipo melanoma, apesar de considerado como sendo de baixa incidência – ele é responsável por 8.450 novos diagnósticos por ano, é o mais agressivo e requer atenção redobrada.

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São geralmente os casos que se iniciam com o aparecimento de pintas escuras na pele, que apresentam modificações ao longo do tempo.

É recomendável a ressecção cirúrgica destas lesões por especialista habilitado para adequada abordagem das margens ao redor da mesma. Posteriormente, dependendo do estágio da doença, pode ser necessária a realização de tratamento complementar. Quando diagnosticada precocemente, quimioterapia ou radioterapia são raramente necessárias e a cirurgia é capaz de resolver a maioria dos casos.

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