Festa com fãs de Taylor Swift tem quase 100 casos de Covid-19 e suspeita de Ômicron

Por - 18/12/21

Festa de Taylor SwiftFoto: Reprodução/ Instagram @taylorswift

A festa de lançamento do disco “Red”, da cantora Taylor Swift, realizada no último dia 10 de Dezembro, não acabou muito bem. Após o evento, que aconteceu em Sidney, na Austrália, autoridades de saúde do país confirmaram que 97 pessoas que estiveram no local testaram positivo para a Covid-19. O evento foi apenas com fãs e Taylor e não estava na festa chamada “On Repeat: Taylor Swift Red Party”. A cantora havia afirmado que todos os protocolos de segurança para evitar o contágio pelo vírus estavam sendo seguidos.

As autoridades de saúde do estado de Nova Gales do Sul também afirmaram que provavelmente entre essas pessoas há infectados com a nova variante ômicron.

Para evitar maior proliferação, a recomendação é para que as cerca de 600 pessoas que estiveram presentes no evento se isolem imediatamente. Isso também vale para todos que tiveram contato próximo com essas pessoas.

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QUEM DESCUMPRIR O ISOLAMENTO PAGARÁ MULTA

O órgão de saúde está fazendo uma busca ativa por essas pessoas, e algumas que registraram presença por meio de QR Code estão sendo facilmente encontradas. O valor da multa para as pessoas que estiveram presentes no evento e não cumprirem as medidas de isolamento é de 5 mil dólares australianos. Na quinta-feira, 16, o estado de Nova Gales do Sul registrou 1.742 novos casos de contaminação pelo coronavírus.

Por recomendação das autoridades de saúde, um festival de música que aconteceria neste sábado, 18 de Dezembro, na cidade de Newcastle, a cerca de 115 km de Sydney, também foi cancelado.

Há alguns dias, Taylor Swift completou 32 anos e festejou com amigas. Na ocasião ela garantiu que todos estavam testados para o vírus. “Não se preocupe, nós testamos todo mundo! Muito obrigado pelos votos de aniversário, eu amo muito todos vocês”, disse.

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O QUE SABEMOS SOBRE A ÔMICRON

Batizada de Ômicron – letra grega correspondente à letra “o” do alfabeto -, a cepa B.1.1.529 foi identificada em Botsuana, país vizinho à África do Sul, em meados de novembro. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ela pode se tornar responsável pela maior parte de novos registros de infecção pelo novo coronavírus em províncias sul-africanas.

Além de países vizinhos a Botsuana – África do Sul, Lesoto, Namíbia, Zimbábue e Eswatini (ex-Suazilândia) -, casos da variante Ômicron também foram registrados em outras regiões: Hong Kong, na China, foi a primeira delas. Israel e Bélgica também tiveram registros, casos que seguem isolados.

Nos casos analisados, constatou-se que a variante é portadora de dezenas de mutações genéticas que podem afetar os índices de contágio e de letalidade. A OMS, entretanto, afirmou que ainda não há estudos suficientes para afirmar as propriedades da Ômicron, mas que já existem esforços científicos acelerados para estudar as amostras. Um time de cientistas de universidades da África do Sul está decodificando o genoma da Ômicron, juntamente com dezenas de outras variantes do novo coronavírus.

VARIANTE NO BRASIL

No final de novembro, representantes da OMS classificaram a Ômicron como variante de preocupação, mesma categoria das variantes Delta e Gama.

Para tentar frear a chegada da Ômicron ao Brasil,  o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, determinou que voos com origem de países do sul da África não poderão desembarcar por aqui. Outros países, como a Inglaterra, também proibiram a chegada de voos vindos da região.

A Pfizer, responsável por uma das vacinas inovadoras contra o novo coronavírus, afirmou que espera conseguir colocar no mercado uma nova versão do imunizante que seja eficaz contra a variante Ômicron em um prazo de até 100 dias. A eficácia das vacinas existentes ainda não foi testada em relação à nova variante.

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É jornalista formada pela Universidade Gama Filho e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Assessoria de Imprensa pela Estácio de Sá. Ela é nosso braço firme no Rio de Janeiro e integra a equipe de OFuxico desde 2003. @flaviacirino