Pandemia fortaleceu casamento de Cindy Crawford

Por - 03/01/21 - Última Atualização: 6 abril 2021

Reprodução/Instagram

Cindy Crawford reconhece que 2020 não foi um ano fácil pra muita gente, e por isso ela se sente agradecida pela vida que tem com sua família.

A modelo de 54 anos comentou que por causa da pandemia, ela pode se reconectar consigo mesma, rever suas prioridades e cuidar mais de perto das pessoas que ama.

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Mas de tudo o que viveu ela confessa que ter o marido por perto, de quarentena com ela, foi maravilhoso.

Casada desde 1998 com o empresário Rande Gerber, pai de seus dois filhos, ela afirmou que a pandemia só fortaleceu ainda mais sua relação.

Cindy alegou anteriormente que a amizade foi a chave para seu casamento com Rande.

A ex-estrela da passarela, que já foi casada com Richard Gere (1991-1995) , disse que o fato de ter sido amiga de Rande primeiro, antes de se relacionar com ele, foi importante para o relacionamento funcionar posteriormente.

"Quando éramos amigos mostramos nossos defeitos desde o início – eu não estava tentando impressionar Rande", comenta.

"Ele se atrasou para me buscar. Eu pensei, 'Você está atrasado!' Tipo, eu estava gritando com ele na primeira vez que o conheci, o que foi bom, porque quando eu gritei com ele mais tarde, ele já tinha visto esse lado meu.", relembra.

Cindy Crawford revela que já quiseram remover sua pinta

Sem pinta não!

Ícone das passarelas mundias, Cindy Crawford passou boa parte da sua vida dedicando o seu tempo ao mundo fashion e, umas de suas marcas, é justamente uma pinta que possui logo acima do lábio, do lado esquerdo. No entanto, a característica que a faz ser lembrada também foi que quase colocou um ponto final em sua trajetória.

Quando começou a carreira de modelo, as agências pediam para que ela removesse a pinta do seu rosto. Em uma videochamada com a modelo Naomi Campbell, para a série No Filter, no canal de Naomi no YouTube, Cindy relatou o problema enfrentado.

“Eu fiz uma capa da Vogue britânica, acho que com David Bailey, antes de fazer uma capa da Vogue americana e, na capa da Vogue britânica, eles retocaram [a pinta]. Portanto, há uma capa minha lá fora sem a marquinha”, revelou Cindy, hoje com 54 anos.

Naomi, então, perguntou como a colega se sentiu após a situação e Crawford refletiu.

“Olha, quando criança, eu odiava ter essa pinta. Minha irmã chamava isso de 'marca feia'", contou. Campbell, por sua vez, relatou que desejava ter uma pinta igual e chegou a desenhar a marca no rosto. "Sinto que sempre queremos o que não temos. Como garotas com cabelos cacheados querem cabelos lisos, garotas com cabelos lisos sempre querem cabelos cacheados”, respondeu Cindy.

"Então, quando fui à minha primeira agência de modelos, eles disseram que eu deveria removê-la", explicou a convidada. “Foi em Chicago. Era uma agência minúscula, nem me lembro o nome dela. Eles disseram que eu deveria removê-la e minha mãe disse: 'Ok, você pode fazer isso, mas não sabe como será a cicatriz. Mas você já sabe como é a sua pinta.'”

Cindy Crawford não desistiu, seguiu com a marquinha e também lembrou de outros momentos nos quais viu as tentativas de sumirem com ela.

“Então, comecei a fazer trabalhos de modelo em Chicago algumas pessoas tentaram encobrir isso. Mas [a pinta] não é 'achatada', você não pode encobrir minha pinta, caso contrário, parece uma espinha gigante. Chicago tinha aceitado, mas quando eu trabalhei no Japão, às vezes eles retocavam. E minha primeira capa da Vogue britânica…"

Entretanto, tudo mudou quando ela realizou o primeiro ensaio para a edição norte-americana na importante revista Vogue.

“Então, quando eu fiz minha primeira capa da Vogue americana com Richard Avedon e Polly Melon, eu não sabia se eles deixariam ou não, e então eles deixaram e acho que, uma vez que estava na capa da Vogue americana, não era mais um problema. Se era bom o suficiente para a Vogue, tudo bem”, explicou. “Tornou-se a coisa que me diferenciava de uma maneira estranha. Muitas vezes, aquilo que vemos que nos diferencia, e pelo qual somos inseguros, torna-se exatamente aquilo que nos destaca. E acho que foi uma grande lição para mim", confessou.

 

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