Famosos gritam ’13’ no ‘Caldeirão’ e web aponta campanha pró-Lula

Que a TV Globo não curte Jair Bolsonaro, todos sabem e a emissora não esconde. Mas uma situação ocorrida no final do quadro “Tem ou Tem Não Tem?”, do “Caldeirão”, no sábado, 15 de janeiro, fez com que internautas apontassem uma campanha a favor de Luiz Inácio Lula da Silva. Isso porque os artistas que participaram do quadro gritaram “é 13” no palco do programa. O número era o que a equipe de “As Five” precisava para completar 200 pontos e faturar os R$ 30 mil de prêmio da atração comandada por Marcos Mion.

Na gravação, o apresentador avisou para o time da série, composto por Ana Hikari, Daphne Bozaski, Gabriela Medvedovski e Heslaine Vieira, que elas precisam de 13 pontos para vencer o jogo. O outro time era composto por Gil do Vigor, Camilla de Lucas, João Luiz Pedrosa e Viih Tube, participantes do “BBB 21”.

Logo todos começaram a repetir o número 13 enquanto aguardavam para descobrir quantos brasileiros responderam “mamadeira” como presente que as pessoas dão aos bebes.

“A pergunta é: diga um presente que você dá para um bebê. Você respondeu mamadeira. Calma que eu tô tenso, tô nervoso. A gente precisa que 13 brasileiros tenham respondido o mesmo que você. Só 13”, explicou Mion. “Só 13? É 13, vai”, respondeu Ana.

Ao perceber a coincidência, Gil do Vigor começou a pular e os famosos gritaram juntos. “É 13, é 13”. Todos se reuniram no centro do palco para olhar o telão e esperar pelo resultado.

O 13 é o número do PT (Partido dos Trabalhadores), liderado por Lula. Ana Hikari reforçou o coro político em publicações no Twitter durante o programa. Ela e Gil do Vigor eram os mais empolgados.

Ao todo, 19 deram a mesma resposta da atriz e a equipe de As Five ganhou os R$ 30 mil.

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CONFIRA REAÇÕES NA WEB

Nas redes sociais, internautas associaram a empolgação dos participantes com o número 13 com as eleições deste ano. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve concorrer à Presidência pelo PT, cujo número na urna é 13.

“Eu vou usar esse vídeo até outubro!”, brincou Ana Hikari ao compartilhar o vídeo com os gritos do número do PT. A eleição presidencial acontece em outubro deste ano.

“Eu nunca me diverti tanto num programa. Eu só lembro de olhar pra cara do Gil do Vigor e do João Luiz Pedrosa e ver eles arregalarem o olho quando comecei a falar é 13. Quando vi, a gente já tava tudo pulando e gritando é 13, Brasil”, comentou ela em outro post.

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ALINNE MORAES DIZ QUE SÓ LULA PODE TOMBAR BOLSONARO

Diferente de Bárbara, sua personagem em “Um Lugar ao Sol”, Alinne Moraes é uma supermãe e ensina desde cedo ao pequeno Pedro as razões da desigualdade social, conversa abertamente sobre o racismo estrutural, mostra a liberdade de ser e amar quem quiser e acreditar em tudo, menos em Papai Noel e fake News. Seu posicionamento político, não por acaso, é visceral. E em entrevista à revista Claudia, a artista, que já namorou seu parceiro de cena, Cauã Reymond, foi uma das milhares de mulheres que puxaram o “Ele Não”, em 2018, e faz questão absoluta de declarar publicamente sua posição nas eleições de 2022.

“Espero que não faltem vacinas, que o Bolsonaro caia e que as pessoas não desperdicem seu voto. A gente precisa tombar o Bolsonaro. E a pessoa que é capaz de tombar esse homem é o Lula”, disse.

Na entrevista, Alinne Moraes relembrou sua origem humilde e enalteceu as políticas sociais da era petista no governo. De origem simples, ela é filha de professora no interior paulista, em Sorocaba, e sempre manteve seus pés no chão: “Minha mãe ganhava 9 reais a hora/aula e passou a ganhar 12. Não parece muito, mas é. As políticas sociais colocaram carne no prato.”

Engrossando o coro zero neutralidade da atriz Samantha Schmutz, Alinne disse à publicação que não vê como não se posicionar diante do atual cenário.

“Não se posicionar é se posicionar. Tinha uma peça que eu fazia do João Falcão que ele dizia: não fazer é fazer. Para além da profissional que eu sou, também sou uma cidadã e vou me posicionar independentemente de onde eu trabalhar.”

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A atriz contou que teve que sair de alguns grupos da família para preservar relações, mas não se arrepende de ir na contramão de pessoas que vivem de notícias falsas disparadas em redes sociais. Sua personagem, Barbara, também se encontra nesse lugar de mentiras: vive com um homem pensando ser outro, transa com um homem que acredita ser o irmão, que está morto.

“Ela está vivendo e vai viver muitos anos sem saber a verdade. Ela foi praticamente estuprada por um homem que não conhecia, que achava ser o seu verdadeiro marido. Essa sanidade mental vai ter um preço alto quando ela descobrir”, compartilhou Alinne Moraes.

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