Saiba por que Veneza foi um marco na vida de Eduardo Martini

Por - 02/01/22 - Última Atualização: 1 janeiro 2022

Eduardo Martini em selfieFoto: Reproduçãop Instagram @eduardomartini

O ator e diretor Eduardo Martini tem muitas histórias pra contar. E em conversa com OFuxico, Edu revelou sua viagem inesquecível.

“Uma viagem de férias que deixou muita saudade foi quando estive em Veneza. Quando cheguei lá, era inverno, estava sol  e a maré baixa. Daí, pude observar detalhes maravilhosos daquele lugar maravilhoso”.

EMOÇÃO AO VER A MÃE NA PLATEIA

Há meses em cartaz, cumprindo as normas de segurança referentes à pandemia do novo coronavírus, Eduardo Martini não se cansa de batalhar pela cultura em nosso país.

A peça, que sofreu uma interrupção durante a segunda onda da covid-19, está em cartaz no Teatro União Cultural, em São Paulo e, na noite de quinta-feira, dia 1º. De julho, Edu foi às lágrimas ao ver sua mãe na plateia do espetáculo.

“Noite de agradecimentos! Ter minha mãe por perto, me assistindo no teatro, na sua primeira saída em um ano e meio. Não tem como não emocionar! Fiz ela subir ao palco pra ela ter a sensação que eu tenho quase todas as noites! Obrigado Deus, essa energia maravilhosa, por essa permissão”, escreveu, emocionado, o ator e diretor em suas redes sociais.

NA CEIA NUNCA PODE FALTAR…

Nesta época de festas, as mesas dos artistas ficam fartas de delícias. Mas, para Eduardo Martini, na ceia de Natal e Réveillon poderia haver apenas uma guloseima.

“Eu amo, mas amoooooo rabanada. Por mim, a ceia toda podia ser só rabanada!”, disse o ator e diretor a OFuxico.

ARRASANDO COMO CLODOVIL HERNANDES NO TEATRO

O terceiro sinal toca, abrem-se as cortinas. O arrepio na pele permanece do começo ao fim. Numa interpretação impecável e extraordinária, Eduardo Martini , na minha humilde opinião, um dos atores mais completos e radiantes do mundo do teatro, envolve a plateia com a fala, os trejeitos, maneiras e manias de Clodovil Hernandes na peça Simplesmente Clo, em cartaz no teatro União Cultural, em São Paulo.

O local, aliás, é coordenado por Eduardo Martini, que com todo cuidado, reabriu as portas do local para receber o público com total cuidado, obedecendo todas as exigências da Organização Mundial da Saúde para impedir a circulação do novo coronavírus.

Com o texto de Bruno Cavalcanti, jornalista e autor, e direção de Viviane Alfano, que também é uma atriz e cantora espetacular, Simplesmente Clô prende a atenção do público, num misto de encanto, riso e admiração a este estilista, cantor, pintor, apresentador, enfim, um homem multifacetado, que adorava as mulheres e, por consequência, amava costurar roupas belíssimas para que as mesmas pudessem se sobressair com elegância.

No palco, o espetáculo traz três vestidos originais, desenhados pelo estilista.

OFuxico conferiu o espetáculo e entrevistou Eduardo Martini, que contou um pouco mais desse trabalho lindo. Confira!

Eduardo Martini revela como surgiu a ideia de levar a vida de Clodovil aos palcos.

“Eu tinha muita vontade de fazer essa peça e de fazer essa homenagem pra o Clodovil, com Luiz Carlos Góis. Mas ele faleceu também e não deu tempo da gente fazer. Surgiu o texto maravilhoso do Bruno Cavalcanti e estamos aí, no palco, mostrando um pouco do Clo.”

A peça não é sobre o personagem Clodovil, mas sim, sobre o ser humano Clodovil.

Veja+: Eduardo Martini mantém teatro presencial e ensaia espetáculo: ‘O palco me cura de incertezas’

“Estou fazendo um inventário da vida dele. Um inventario o que é? A pessoa fez isso, fez aquilo, sem julgar, sem defender, sem atacar, sem nada. Mostramos ele nu e cru, a vida dele, do jeito dele; a história dele da maneira que mais sinto, que eu mais vejo. Eu entendi que era uma pessoa que foi rejeitada por mãe biológica e por mãe adotiva. Clodovil foi um ser humano complexo, que tinha altos e baixos na vida. Inteligentérrimo, chiquérrimo, um cara que era multi: desenhava, pintava, cantava, fazia teatro, fazia televisão, apresentava programa de TV, enfim, um cara que tinha uma vida muito rica.”

No palco, três modelos exclusivos desenhados por Clodovil Hernandes
Foto: Claudia Martini

Martini ressalta o sentimento de solidão vivido por Clodovil.

“E a mesmo tempo, com todos esses talentos, ele não tinha ninguém, vivia sem nenhum acompanhamento, sem nenhuma historia de alguém pra dar uma orientação. Se ele tivesse um pouco mais de cabeça aberta e tivesse ido a uma terapia, alguém que ajudasse ele a entender essa multiplicidade dele, porque tinha vários homens dentro de um só, acho que ele teria se dado muito bem. Aliás, teria se dado melhor, porque ele sempre foi uma pessoa importante.”

Atuar interpretando Clodovil Hernandes tem trazido um lado espiritual mais aflorado para Eduardo Martini.

“Espiritualmente pra mim é uma coisa louca, porque aprendo a cada dia a não julgar as pessoas. Primeiro porque a gente não deve julgar nada e, segundo, porque a gente não sabe o que acontece ao redor das pessoas, o que elas realmente vivem e sentem.”

O trabalho de caracterização e o “produto” final.

“Tomei um susto na verdade com a proximidade da foto que minha irmã, a fotógrafa Claudia Martini fez. Da caracterização que é muito simples, mas que se aproximou tanto do Clodovil. Temos tudo muito simples: a maquiagem, a boca, o estilo do óculos que ele usava e os jeitos, as histórias da vida dele. A gente se assustou bastante ao ver o resultado.”

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