Censura a filme de Danilo Gentili é suspensa pela Justiça Federal. Entenda o caso!

Por - 05/04/22 - Última Atualização: 6 abril 2022

Censura a filme de Danilo Gentili é suspensa pela Justiça FederalFoto: Reprodução

A Justiça Federal suspendeu a decisão do Ministro da Justiça a respeito da censura do filme “Como se tornar o pior aluno da escola”, protagonizado por Danilo Gentili e Fábio Porchat. A Juíza Daniela Martins, da 7ª Vara da Justiça Federal do Rio de Janeiro considerou o pedido do Ministério descabida. De acordo com bolsonaristas, a obra incentiva a pedofilia.

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O pedido de revisão da decisão do então Ministro da Justiça Anderson Torres veio do Ministério Público Federal e da Associação Brasileira de Imprensa. De acordo com as instituições, tal decisão foi contra os princípios de liberdade de expressão.

No mesmo sentido, a juíza afirma que proibir a reprodução do vídeo é “desnecessário”, uma vez que a classificação indicativa já havia sido alterada de 14 para 18 anos:

Considerando que a falha na classificação indicativa do filme foi apontada como situação fática a dar ensejo à decisão, com a sua alteração para o limite máximo pela Senajus [Secretaria Nacional de Justiça], o motivo indicado para o ato deixa de se fazer presente”

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A cena em questão viralizou após vídeo de protesto da Deputada Federal Carla Zambelli. Apesar da produção ser de 2017, a revolta só apareceu agora, cinco anos após o lançamento. De acordo com a representante da direita brasileira, a obra incentiva a pedofilia.

Na cena em questão, o vilão da obra tenta abusar de dois alunos enquanto eles discutem na sala da direção.

https://twitter.com/Jouberth19/status/1503105892539150341

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A DEFESA DOS ARTISTAS

Após a decisão do Ministro, os produtores se manifestaram. De acordo com a equipe do longa, o personagem de Porchat é um vilão, caracterizado como tal e com claros sinais de que tem atitudes repugnantes ao longo de toda a obra.

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Além da defesa dos artistas, o Grupo Globo também se manifestou. Assim que saiu a determinação do Ministério, a empresa afirmou que não cumpriria a determinação de retirar a obra do catálogo. Pelo contrário, disse que manteria em defesa de um valor democrático, da liberdade de produção cultural e artística.

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