Halle Berry pede ajuda a comerciante que teve loja saqueada

Por - 04/06/20

Reprodução/Instagram

Halle Berry tenta ajudar um comerciante de Los Angeles, de 81 anos, chamado Ned Harounian, que teve a loja saqueada e queimada durante as manifestações no fim de semana, que varreram a cidade, pedindo justiça pelo assassinato de George Floyd.

Compartilhando uma foto de colagem do empresário e de sua falecida esposa no Instagram Story, Halle escreveu: "Um pai imigrante de 81 anos e proprietário de uma empresa, Ned Harounian, teve sua loja de Melrose saqueada e queimada no fim de semana. Ele imigrou em 1985 e por 30 anos passou a vida nos negócios e na comunidade", indicou, antes de pedir ajuda ao homem.

Berry ficou estarrecida com o vandalismo: "Até as joias da esposa recentemente falecida também foram roubadas". afirmou.

"Eu sei que as coisas estão loucas agora, mas espero que todos possamos levar um minuto para ajudar esse homem!" ela afirmou. "O filho dele criou um @gofundme", disse, pedindo aos seus seguidores que ajudassem Ned Harounian.

No Twitter, quando fez o mesmo pedido, Halle Berry acabou respondeu a várias reações dos usuários.

Alguém expressou esperança de que o seguro de Ned possa cobrir sua perda, mas Berry foi rápida em apontar que não seria o caso. "Segundo o filho, o seguro não cobre os danos causados ​​pelo tumulto", comentou.

Quando outro usuário chamou os manifestantes de 'bandidos', a atriz protestou: "Por favor, não use a palavra 'bandidos' aqui. Eu não vou tolerar isso. Sou solidária com todos os que protestaram neste fim de semana", indicou.

Caso George Floyd

No feriado de Memorial Day, nos Estados Unidos, 25 de maio, George Floyd, um americano de 46 anos, foi à loja Cup Foods em Minneapolis, Minnesota, para comprar cigarros por volta das 20:00. Uma vez no local, ao pagar, o funcionário responsável, um adolescente, deduziu que a nota de US$ 20 que o homem usou para pagar, era falsa e chamou a polícia.

Durante a ligação para o 911, o funcionário da loja informou que havia exigido que Floyd devolvesse os cigarros, mas não queria. Além disso, o jovem indicou que o homem parecia estar 'bêbado' e que 'ele não estava no controle de si mesmo'.

Minutos depois, por volta das 20h20, dois policiais chegaram ao local. Floyd estava com outras pessoas em um carro estacionado na esquina da loja. Até aquele momento, os agentes se moveram, e um deles, Thomas Lane, imediatamente pegou sua arma e apontou para Floyd, ordenando que ele lhe mostrasse as mãos.  

O policial afirma que 'Floyd resistiu ativamente a ser algemado', e quando foram colocá-lo na viatura, ele disse que era claustrofóbico. Os policias disseram no relatório que 'ele ficou tenso' e acabou sendo derrubado no chão. Foi nesse momento que o agente Derek Chauvin chegou. Com o homem caído no chão, Chauvin colocou o joelho no pescoço do detento, pressionando-o brutalmente, por quase nove minutos.

Testemunhas começaram a registrar o que estava acontecendo: a angústia de Floyd, que pediu desesperadamente a Chauvin para parar:  "Por favor, por favor, por favor. Eu não consigo respirar", ele gritava. 8 minutos e 46 segundos se passaram até que Floyd deixou de se mover. Diante disso, testemunhas exigiram que seu pulso fosse verificado e o oficial Kueng afirmou que não detectou pulso.

Chauvin finalmente retirou o joelho e chamou uma ambulância. George Floyd foi transferido para o Centro Médico do Condado de Hennepin, onde uma hora depois ele foi declarado morto.

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